Acionistas do grupo Supremo e membros dos ministérios da Agricultura e da Transparência durante premiação
Indústria alimentícia genuinamente mineira, o grupo Supremo Carnes atende ao mercado interno e exporta para cerca de 30 países. Além de empregar 1,2 mil colaboradores diretos e 750 indiretos, a empresa chega aos 30 anos de história com uma projeção de faturamento de R$ 780 milhões em
2018. A companhia tem quatro plantas distribuídas pelo Estado. A sede fica em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e uma das filiais em Abaeté, na região Central. Há ainda frigoríficos em Carlos Chagas, no Vale do Jequitinhonha, e em Campo Belo, no Centro-Oeste mineiro.
A previsão é de crescimento nos próximos dois anos, com investimento de R$ 60 milhões até 2020, aplicados especialmente na modernização das três unidades mais distantes da capital e na implementação da etapa de desossa.
O grupo foi o pioneiro no Estado, em fevereiro deste ano, a receber certificação para abate da Associação Brasileira de Produtores Angus, sediada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A raça, que vem conquistando o paladar dos brasileiros, é originária da Escócia, porém já conta com criadores no
país. As vantagens em consumir essa carne bovina estão no marmoreio diferenciado, deixando-a macia e suculenta, com gordura na medida certa. O corte é muito utilizado na alta culinária e por amantes do churrasco ao estilo americano.
Um dos grandes diferenciais das práticas do grupo é a preocupação com o meio ambiente. De acordo com o engenheiro ambiental da indústria, Felipe Palhares, “o Supremo estabelece rigorosos processos de sustentabilidade, que incluem controle dos resíduos sólidos, líquidos e atmosféricos, resultando em altos índices de eficiência nos tratamentos”.
As políticas da empresa se pautam nas leis do mercado, na inserção de novas tecnologias e no investimento em capital humano. Trata-se ainda do primeiro frigorífico nacional signatário do Instituto Ethos de Sustentabilidade.